Olhem lá, olhem lá, olhem lá, olhem lá...
...a primeira emoção da noite depois de um dia frustrante de praia paradisíaca, atacada por uma filha de dez mil éguas, renite alérgica!!! E o primeiro sinal de uma noite fantástica:
Estávamos à porta de um hotel à espera de amigos, eu ainda de nariz dorido, estômago vazio e metade de rolo de papel higiénico no bolso (já tinha dado conta do stock dos lenços de papel que tinha levado) e a companheira da franja Claudiana, com um problema de franja rebelde que teve de ser domada com ganchos... quando pára uma carrinha à frente dos nossos olhos. Reconheci logo as personagens do vídeo dois posts abaixo e cotovelei logo a Claudiana – Olha a pontaria – disse-lhe eu, ainda meio knock out da praia e dos espirros. Cumprimentaram-nos com uns hellos e foram entrando para o hotel, e saindo para a porta e entrando e saindo... e eu já cheia de vontade de meter conversa... mas a sentir que não estava num daqueles dias de extroversão espontânea pelo que as palavras não me chegaram rapidamente ao cérebro e da boca não saía nada. Estava a ver que não encontrava a lata necessária quando o vocalista se encostou à parede mesmo ao nosso lado e acendeu um cigarro... não podíamos desperdiçar a oportunidade e, mesmo com a voz meio insegura lá me saiu um - Are you going to make us jump, tonight, with your music? – Ao que o vocalista, também um bocado intimidado me respondeu – We hope so... Are you going to see us? – Off course!! – respondi-lhe logo, ainda sem saber como dar continuidade à conversa...
E pronto, o Eugene apresentou-se, perguntou-nos os nomes, deu-nos dois beijinhos explicou-nos que vinham da fucking Norway e que estavam zangados com a fucking Barcelona e que Lisboa é que era! Começou a fazer-nos perguntas sobre Lisboa... se havia bons clubs, como é que era o nível de vida, quanto é que custava uma renda de uma casa e outras informações úteis... porque, diz ele, querem vir morar para Lisboa. No meio da conversa lá tive que o atormentar com um – I’m sorry... but, can I take a picture with you? – Acompanhada da graçola do, sendo eu baixinha e tu alto, a foto só pode ficar fantástica!! E lá trouxemos, as duas da franja, a prova da nossa primeira aventura da noite. Desejámos um bom concerto, fomos jantar e nem sonhávamos que ia ser tão bom.
E foi tão bom!!!!
Por tudo. Pela música deles que é muito melhor do que qualquer expectativa que criei, com uma misturada de influências e força e energia que não dava mesmo para parar de saltar; pelo público do festival, de todas os géneros e idades e com uma vontade de festa contagiante; pela temperatura da noite; pelo castelo; pela lua cheia; pelo fogo de artifício; pela chuva de papelinhos; pelo mosh não violento que alastrou por todo o espaço do castelo e para o qual contribuímos, mesmo à frente do palco; pelo entusiasmo com que os Gogol Bordello foram recebidos pelo público que não os deixava sair; pela emoção dos Gogol Bordello que não estavam à espera de uma recepção tão calorosa e não queriam deixar o palco... e voltavam, e voltavam e voltavam e ainda teriam voltado mais se a organização os tivesse deixado... No final estávamos todos de rastos... do género “toquem mais, toquem mais, toquem mais”, mas, mais uma, e caímos todos para o lado do cansaço de um concerto, não sei de quanto tempo, sem parar de saltar. Foi maravilhoso!!! Uma troca de energias e de calor como já não via há muito tempo.
Depois fomos todos em carneirada até à praia, onde a festa continuou com o Señor Coconut e a sua orquestra, vestidos a rigor e em grande estilo... Quais descanso... os ritmos convidavam à dança, e mesmo quando o concerto acabou, os dj’s arrancaram logo com mais andamentos kusturikanos que avisavam que a noite ainda não estava perto de acabar. E não estava.
Eram sete e tal da manhã quando rumávamos para a residencial e olhámos para trás para ver um recinto e uma praia cheia de gente aos pulos, com pouca vontade de ir dormir. Hoje ainda me doem todos os músculos do corpo... mas esta noite eu não vou esquecer. Nem o planeta Claudiano, como podem ler e ver aqui.
Os Gogol Bordello vão estar em Paredes de Coura... não percam, a sério. Foi o CONCERTO do ano!!!
E agora... adivinhem lá quem foram as últimas pessoas que os Gogol Bordello viram antes de sair... nem mais, eu e a Claudiana, a caminho do pequeno almoço/almoço, por uma rua traseira mais deserta, e pimba... a carrinha da banda de partida... Ele há sortes!!! ;)
Estávamos à porta de um hotel à espera de amigos, eu ainda de nariz dorido, estômago vazio e metade de rolo de papel higiénico no bolso (já tinha dado conta do stock dos lenços de papel que tinha levado) e a companheira da franja Claudiana, com um problema de franja rebelde que teve de ser domada com ganchos... quando pára uma carrinha à frente dos nossos olhos. Reconheci logo as personagens do vídeo dois posts abaixo e cotovelei logo a Claudiana – Olha a pontaria – disse-lhe eu, ainda meio knock out da praia e dos espirros. Cumprimentaram-nos com uns hellos e foram entrando para o hotel, e saindo para a porta e entrando e saindo... e eu já cheia de vontade de meter conversa... mas a sentir que não estava num daqueles dias de extroversão espontânea pelo que as palavras não me chegaram rapidamente ao cérebro e da boca não saía nada. Estava a ver que não encontrava a lata necessária quando o vocalista se encostou à parede mesmo ao nosso lado e acendeu um cigarro... não podíamos desperdiçar a oportunidade e, mesmo com a voz meio insegura lá me saiu um - Are you going to make us jump, tonight, with your music? – Ao que o vocalista, também um bocado intimidado me respondeu – We hope so... Are you going to see us? – Off course!! – respondi-lhe logo, ainda sem saber como dar continuidade à conversa...
E pronto, o Eugene apresentou-se, perguntou-nos os nomes, deu-nos dois beijinhos explicou-nos que vinham da fucking Norway e que estavam zangados com a fucking Barcelona e que Lisboa é que era! Começou a fazer-nos perguntas sobre Lisboa... se havia bons clubs, como é que era o nível de vida, quanto é que custava uma renda de uma casa e outras informações úteis... porque, diz ele, querem vir morar para Lisboa. No meio da conversa lá tive que o atormentar com um – I’m sorry... but, can I take a picture with you? – Acompanhada da graçola do, sendo eu baixinha e tu alto, a foto só pode ficar fantástica!! E lá trouxemos, as duas da franja, a prova da nossa primeira aventura da noite. Desejámos um bom concerto, fomos jantar e nem sonhávamos que ia ser tão bom.
E foi tão bom!!!!
Por tudo. Pela música deles que é muito melhor do que qualquer expectativa que criei, com uma misturada de influências e força e energia que não dava mesmo para parar de saltar; pelo público do festival, de todas os géneros e idades e com uma vontade de festa contagiante; pela temperatura da noite; pelo castelo; pela lua cheia; pelo fogo de artifício; pela chuva de papelinhos; pelo mosh não violento que alastrou por todo o espaço do castelo e para o qual contribuímos, mesmo à frente do palco; pelo entusiasmo com que os Gogol Bordello foram recebidos pelo público que não os deixava sair; pela emoção dos Gogol Bordello que não estavam à espera de uma recepção tão calorosa e não queriam deixar o palco... e voltavam, e voltavam e voltavam e ainda teriam voltado mais se a organização os tivesse deixado... No final estávamos todos de rastos... do género “toquem mais, toquem mais, toquem mais”, mas, mais uma, e caímos todos para o lado do cansaço de um concerto, não sei de quanto tempo, sem parar de saltar. Foi maravilhoso!!! Uma troca de energias e de calor como já não via há muito tempo.
Depois fomos todos em carneirada até à praia, onde a festa continuou com o Señor Coconut e a sua orquestra, vestidos a rigor e em grande estilo... Quais descanso... os ritmos convidavam à dança, e mesmo quando o concerto acabou, os dj’s arrancaram logo com mais andamentos kusturikanos que avisavam que a noite ainda não estava perto de acabar. E não estava.
Eram sete e tal da manhã quando rumávamos para a residencial e olhámos para trás para ver um recinto e uma praia cheia de gente aos pulos, com pouca vontade de ir dormir. Hoje ainda me doem todos os músculos do corpo... mas esta noite eu não vou esquecer. Nem o planeta Claudiano, como podem ler e ver aqui.
Os Gogol Bordello vão estar em Paredes de Coura... não percam, a sério. Foi o CONCERTO do ano!!!
E agora... adivinhem lá quem foram as últimas pessoas que os Gogol Bordello viram antes de sair... nem mais, eu e a Claudiana, a caminho do pequeno almoço/almoço, por uma rua traseira mais deserta, e pimba... a carrinha da banda de partida... Ele há sortes!!! ;)
<< Home