passarola quer voar: O Qorn Pop Garden já anda aí…

sexta-feira, novembro 7

O Qorn Pop Garden já anda aí…


E já não era sem tempo. Eu já cá o tenho desde Sábado passado, quando fui ouvir os Abztraqt Sir Q ao Centro Cultural O Século, e recomendo. Tentar falar do CD, não sendo perita em música não é fácil… foi como quando, no caminho para o concerto encontramos umas amigas e tentámos explicar o género de música… Bem, é uma espécie de fusão de várias coisas, com muitas variações rítmicas e influências de vários géneros… :P Ok… Elas ficaram na mesma. Mas a verdade é que o concerto foi muito bom. A “vocalista exibicionista, Mundina Moruniq” tem uma presença muito gira em palco, mais que interpretar a música ela representa, e a música deles tem toda uma componente teatral que resulta muito bem. Eles não ensaiam só a música, aquilo parece tudo muito bem planeadinho, as respirações, os coros, os olhares… como se cada milésimo de segundo de concerto estivesse previsto e ensaiado e, para quem vê de fora, parece tudo no lugar certo. Cada mudança rítmica, cada entrada de voz, cada movimento, cada nota, cada instrumento, é como se só pudesse ser aquele e mais nenhum… É a segunda vez que os vejo sentada numa mesa, e tenho sempre pena de estar sentada… acreditem que há momentos na música deles fantásticos para o moshe e maluqueira, mas isso também ia distrair da performance, é um facto! Ali, tinham um público atento a olhar para eles, que só se manifestava com aplausos no final de cada música. E a verdade é que estavam sérios mas estavam a gostar, ou não tinham insistido para que os AbztraqtSirQ voltassem ao palco depois do fim do concerto. Eles fizeram questão de dizer que não fazem encores, mas fizeram e ainda bem. O CD é o resultado de um projecto trabalhado e maduro que vale a pena ter. E antes que me enterre mais a falar do que não sei… é melhor deixar-vos com uma apresentação escrita por eles…

ABZTRAQT SIR Q nasceu em 2005. Um grupo de músicos cujos destinos se cruzaram no Extremo Oriente, algures entre o ruído da metrópole e o murmúrio da natureza.

Andy Newman, o baterista pedante. Egon Crippa, o baixista esquivo. Mundina Moruniq, a vocalista exibicionista. Peter Shuy, o guitarrista neurótico.

Fechados no seu próprio mundo, o Xing Palace Place e o seu magnifico jardim, desconstroem canções e deixam-se embalar pela cacofonia. Inventam-se dialectos, reinventa-se a ortografia, subverte-se a fonética, recusam-se as convenções. Não procuram o óbvio mas acabam por encontra-lo.
..”

E, melhor ainda, com uma música… A Game Ezt

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